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História da Terapia Floral

Introdução

 

Através de um método muito simples, uma vasilha de vidro ou cristal, água pura de fonte, flores frescas e a luz do sol, iniciou-se o que Bach chamou de “a medicina do futuro”.  Os 4 elementos, Água, Fogo, Terra e Ar,  estão presentes na composição extra material desses elixires maravilhosos.

 

E quem foi Edward Bach, esse médico que trocou o conforto e prestígio, pela busca de um revolucionário modelo de cura, pelos campos galeses e ingleses, diretamente do laboratório da Natureza? Busca das flores silvestres, com suas qualidades alquímicas, e hoje, 84 anos depois, espalhadas e conhecidas no mundo inteiro, como um modo gentil, suave e eficaz na cura dos males da Alma.

 

O Dr. Edward Bach foi o pioneiro, pesquisador e descobridor desse método de cura, a Terapia Floral; sistematizador de um método simples e revolucionário, o Método Solar de preparo das essências florais, usado até hoje pela maioria dos pesquisadores.

     

De onde vem, historicamente, o uso de flores no tratamento do ser humano?

Segundo Gurudas (Flower Essences and Vibrational Healing): material canalizado por Kevin Ryerson e Jon Fox. Segundo este livro, as essências florais foram muito usadas na Lemuria   e  Atlântida.( Ver livro Cosmic Memory: Atlantis and Lemuria de Rudolf Steiner)

 

Lemurianos (500.000 anos atrás) – Apenas à aproximação das flores, percepção dos princípios de cura armazenados nelas.

Atlantes – flores flutuando em água eram usadas para curar certas doenças.

Egipcios receberam informações dos atlantes sobre o uso de plantas e flores.

Hildegard von Bingen – Idade Média – considerada a primeira mulher  cientista nesse  tempo. Utilizava plantas e flores (via orvalho) para tratamento das freiras em seu convento.

  1. Florais de Bach

 

Edward Bach

Nasceu em Mosely, perto de Birminghan, em 24 de setembro de 1886. Era o mais velho de dois irmãos e uma irmã. Constituição física delicada e saúde frágil.

  

Sua família era proveniente do País de Gales, e tudo que pertencesse a Gales o atraía muito,  para onde voltava sempre, em suas férias. Esta é uma das regiões da Grã Bretanha que abrigou, no passado longínquo, a antiga cultura celta.

 

Esta cultura é guardiã de uma tradição espiritual que, através de lendas, nos fala de um povo que tinha a percepção dos fenômenos da natureza e das forças espirituais que os envolviam.

 

E foi aí nesse país, na paz e quietude de uma vila galesa que ele desenvolveu os princípios do novo sistema de cura à base de flores.

 

Desde pequeno demonstrou sempre grande amor pela natureza, segundo Nora Weeks. Aos 16 anos, terminou a escola secundária, e embora determinada a ser médico, decidiu, antes, trabalhar na indústria de fundição de seu pai (de 1903 a 1906).

 

 A Evolução de sua Carreira

 

Essa experiência o ajudou a fazer sua escolha final. E aos 20 anos de idade, ingressou na Universidade de Birmingham, indo depois para Londres terminar seu treinamento no University College Hospital, graduando-se em 1912 e casou-se com sua primeira mulher.

 

Começou sua carreira como médico alopata. Rapidamente, porém, passou a trabalhar como bacteriologista, e, em seguida, como imunologista. A partir da descoberta de 7 bactérias, prepara vacinas com excelentes resultados.

    

1ª. Guerra Mundial (1914 a 1918) – Bach tenta se alistar, mas é recusado. Fica em Londres, responsável por 400 leitos  de feridos de guerra. 

 

Nascimento da filha, morte da primeira esposa, e segundo casamento.

 

Bach adoece, é operado e lhe dão poucos meses de vida. Tem, então, 31 anos. Volta ao trabalho assim mesmo, trabalhando dia e noite (“ A luz que nunca se apaga”) . Termina a pesquisa das vacinas.

 

Em 1918, em plena gripe espanhola (morreram 20 milhões de pessoas no mundo) foi permitido a Bach, não oficialmente, inocular suas vacinas nas tropas militares, salvando assim, milhares de vidas.

    

Em 1919 é convidado para o Hospital Homeopático de Londres, onde desenvolve suas vacinas para uso oral ( Os 7 Nosódios de Bach).

 

Torna-se médico homeopata, reconhecido. Feliz por estar se aproximando de um método mais suave e seguro de tratamento, que buscava encontrar.

   

Trabalhando com nosódios, percebeu que algumas características (físicas ou mentais) dos pacientes 'combinavam' com determinado nosódio e ele passa a usá-los não em relação à doença, mas ao temperamento do paciente, com grande sucesso.

 

No Congresso Homeopático Internacional,  em Londres, em 1927, o  Dr. T. M. Dishington, de Glasgow, disse em sua palestra:”Minhas experiências me convenceram da grande descoberta, que marca uma epoca, do trabalho do Dr. Bach”.

 

Conhecer a obra de Hahnemann, foi muito importante para Bach. Sua obra trouxe  idéias que lhe mostravam um novo caminho, que ele já vislumbrava:

 

  1. A existência de uma relação entre personalidade e fatores físicos;

  2. Tratar o paciente e não a doença;

 

Acreditava que objetivo do médico deveria ser mais do que a cura, a prevenção às doenças.

 

De 1922 a 1928, o trabalho aumentou muito e Bach se esforçava por divulgar tudo que fazia. Além do Hospital, e do consultório na Harley Street, mantinha outro, pequeno, em Nottingham Place, onde tratava os pobres, gratuitamente. Largou o Hospital Homeopático em 1922, separou-se de sua segunda esposa e foi para um grande laboratório em Park Crescent. Médicos de outros países vinham fazer estágio com ele em seu laboratório. Sua renda nesse tempo era bem alta, mas gastava quase tudo em material e utensílios para suas pesquisas e salários de seus assistentes.

 

Apesar do sucesso, os nosódios não curavam todas as doenças crônicas. Bach, também pensava em substituir as bactérias intestinais usadas nas vacinas, por remédios mais puros. Tentou usar plantas, mas os resultados não eram tão bons quanto os dos nosódios bacterianos.

  

 

Início do Novo Trabalho

 

Segundo Nora Weeks, estava se aproximando o momento da descoberta de seu verdadeiro propósito, o encontro das ervas curadoras.

 

1928 foi o ano do nascimento do novo trabalho. Todo o tempo que lhe sobrava, gastava em pesquisa de plantas e ervas, mas nada o satisfazia plenamente. Ponderava  consigo mesmo que os verdadeiros agentes de cura seriam descobertos entre as plantas da natureza, mas pensava também sobre as causas reais da doença.

    

Uma noite, em um restaurante, num jantar em que não se divertia, começou a observar os convidados, atentamente. A semelhança entre alguns deles eram tão próximas que poderiam pertencer à mesma família.

 

Tentou classificá-los nos 7 grupos bacterianos e depois ampliou para os doze tipos. Teve a inspiração durante seus estudos a respeito do tema, de que os indivíduos de cada grupo não sofreriam das mesmas doenças, mas reagiriam da mesma maneira, ou quase, a qualquer doença. 

 

Logo depois, o  impulso de ir a Gales e a descoberta de duas flores, Impatiens e Mimulus, mais tarde, ainda em 1928, descoberta de Clematis. Todas preparadas como as vacinas.

 

Começou a tratar seus pacientes com elas tendo muito sucesso. Sabia que estava para descobrir um sistema de cura totalmente novo, e decidiu abandonar tudo, impaciente por iniciar seriamente suas novas teorias.

 

No início de 1930, Bach deixa Londres, carregando umas poucas malas e algum dinheiro. Parte para o coração de Gales. Ao chegar descobriu que em lugar dos utensílios de laboratório, ele havia trazido uma mala de sapatos. Descobriu logo, que no laboratório da natureza, seus utensílios não seriam necessários, mas os sapatos, sim, nos muitos quilômetros caminhados durante toda a pesquisa.

 

Nesse ano, escreve o Cura-te a Ti Mesmo.

 

Em maio/julho de 1930, descoberta do Método Solar de preparação dos novos remédios. A partir da observação do orvalho coletado das flores, que aquecido pelo sol, absorvia as qualidades da planta sobre a qual repousava, começou a aperfeiçoar o novo processo.

 

1930 a 1932 Já utilizando o Método Solar, (vasilha de vidro ou cristal, água de fonte, flores silvestres e a luz do sol) descobre e prepara 12 essências, refazendo as 3 primeiras pelo Método Solar.  Chamou a essas essências de Os 12 Curadores nos 12 estados mentais predominantes:

 

1.Medo; 2. Terror; 3. Tortura mental ou preocupação; 4. Indecisão; 5. Indiferença ou ausência; 6. Dúvida ou falta de coragem; 7. Excesso de controle; 8. Fraqueza; 9. Autodesconfiança; 10. Impaciência; 11. Excesso de entusiasmo; Orgulho ou reserva.

 

1931 – Publica o Cura-te a Ti Mesmo e escreve o Liberte-se, que é publicado em 1932

1933 – Prepara os 4 Auxiliares, florais para estados mentais mais persistentes que os do primeiro grupo,  e publica os 12 Curadores e os 4 Auxiliares.

1934 – Prepara mais 3 essências, completando os 7 auxiliares. Duas delas são preparadas fora da Inglaterra. Vine, preparado na Suiça e Olive na Itália. Publica Os 12 Curadores e os 7 Auxiliares.

1935 – Muda-se para Sotwell, na Inglaterra, aluga uma casa chamada Mount Vernon e pesquisa os 19 últimos florais, todos preparados pelo Método da Fervura, à exceção do White Chestnut.

 

1936 – Em setembro publica a terceira edição revisada dos 12 Curadores e outros Remédios. Nesse mês completa 50 anos.  Muito enfraquecido, mas sem deixar de trabalhar, vem a falecer em 27 de novembro.

 

Ele formou uma equipe, tendo à frente, Nora Weeks  e Victor Bullen, que continuaram sua obra.  Segundo Nora  em As Descobertas Médicas do Dr. Edward Bach – publicado em 1940:  “Os  anos de sua vida foram curtos, mas,  durante esses cinqüenta anos, trabalhou sem cessar e com apenas um objetivo em vista: encontrar uma maneira pura e simples de curar os doentes. Então, tendo realizado tudo que era possível para ele fazer na Terra, alegremente renunciou a seu corpo físico para continuar seu trabalho em outra esfera, contente em saber que aqueles que tinham estado com ele esforçar-se-iam para difundir o conhecimento das ervas curadoras”.

 

1978 – Ano do falecimento de Nora Weeks encerrando 45 de absoluta devoção ao trabalho com as essências  florais. Três anos antes Victor Bullen já havia falecido.

 

Bach Centre – Nikie Murray, John Ramsell, Judy Howard . Laboratório Nelson’s

Julian Barnard e as Healingherbs.

 

1978 – Surgiram os  Florais da Califónia, pesquisados, inicialmente, por Richard Katz. Patrícia Kaminsky se encantou com o trabalho e juntou-se a ele e os dois criaram a FES, Flower Essence Society,  empresa de pesquisa e divulgação dos Florais da Califórnia, o segundo sistema floral.

 

A década de 80 viu o surgimento de muitos sistemas florais no mundo: Pacífico, de Sabina Pettitt; Alaska, de Steve Jonhson; Austrália, de Ian White; Deserto, de Cynthia Kemp Scherer; Holanda, de Bram Zaalberg e outros. No Brasil surgem os Florais de Minas, de Breno Marques da Silva e Ednamara Vasconcellos, primeiro sistema brasileiro, e depois os Florais Filhas de Gaia, de Maria Grillo. Na Argentina, as Flores de Raff, de Jorge Raff.

 

Hoje, são quase incontáveis os sistemas florais no mundo inteiro e o Brasil é um dos países onde a pesquisa é muito grande e a Terapia Floral cresce e é cada vez mais difundida.

 

Segundo Bach: “Essa não é a cura do “vocês não devem”, mas sim a do “sejam abençoados”

 

Esta aula “é dedicada a Nora Weeks e Victor Bullen, as colunas Jachin e Boaz do Templo da Cura que Edward Bach trouxe à vida. Juntos, esses dedicados discípulos, trabalharam para a realização da profecia do Dr.Bach: “Este método de tratamento é a medicina do futuro e se espalhará por todo o mundo”. 

¨Possa, este maravilhoso e espiritual sistema de cura descoberto por Edwad  Bach e que Nora Weeks, junto com Victor Bullen propagou, continuar a prosperar sob as bênçãos de Deus, até o dia em que a Árvore da Vida possa revelar suas folhas para a cura de todas as nações”.  (Phillip M. Chancellor – Illustrated Handbook of The Bach Flower Remedies)

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